As doenças auto-imunes tem aparecido com uma certa frequência naquelas listas de "causas de doenças" que eu costumo escrever. É um tipo de doença comum, mas pouco conhecida da população em geral.
Nós possuímos um complexo sistema contra invasões externas, é o chamado sistema imune.
O processo evolutivo criou um mecanismo de defesa que é capaz de reconhecer praticamente qualquer tipo de invasão ou agressão. A complexidade do sistema está exatamente em conseguir distinguir entre o que é danoso ao organismo, o que faz parte do nosso próprio corpo como células, tecidos e órgãos, e o que não é nosso, mas não causa danos, como alimentos por exemplo.
Existe algo como uma "biblioteca de anticorpos" armazenada no nosso organismo.
Existe algo como uma "biblioteca de anticorpos" armazenada no nosso organismo.
O corpo é capaz de lembrar de todos as substâncias, organismos ou proteínas estranhas que já entraram em contato conosco desde o nascimento. A estes dá-se o nome de antígenos. A partir de agora sempre que eu falar de antígeno, estarei me referindo a qualquer partícula capaz de desencadear uma resposta imune.
Durante nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o sistema imune. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho. O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos. Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um "mundo hostil" com uma enormidade de antígenos. Desde o parto, o corpo começa a reconhecer, catalogar e atacar tudo que não é original de fábrica.
Esse contato com antígenos nos primeiros anos de vida é importante para a formação desta "biblioteca de anticorpos". O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver dados sobre o invasor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para combater aquele tipo de partícula.
A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.
Durante nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o sistema imune. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho. O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos. Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um "mundo hostil" com uma enormidade de antígenos. Desde o parto, o corpo começa a reconhecer, catalogar e atacar tudo que não é original de fábrica.
Esse contato com antígenos nos primeiros anos de vida é importante para a formação desta "biblioteca de anticorpos". O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver dados sobre o invasor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para combater aquele tipo de partícula.
A Doença auto-imune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é "original de fábrica", levando a produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.
Exemplo:
No diabetes tipo I ,ocorre uma produção inapropriada de anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina, levando a sua destruição e ao aparecimento do diabetes.
Existem inúmeras doenças auto-imunes, as mais comuns são:
- Diabetes tipo 1
- Lúpus
- Artrite reumatóide
- Doença de Crohn
- Esclerose múltipla
- Vitiligo
- Tireoidite de Hashimoto
- Esclerodermia
- Doença celíaca
- Hepatite auto-imune
- Anemia hemolítica
O tratamento das doenças auto-imunes consiste na inibição do sistema imune através de drogas imunossupressoras como corticóides (leia: INDICAÇÕES E EFEITOS DA PREDNISONA E CORTICÓIDES), ciclofosfamida, azatioprina e outros.
Existem inúmeras doenças auto-imunes, as mais comuns são:
- Diabetes tipo 1
- Lúpus
- Artrite reumatóide
- Doença de Crohn
- Esclerose múltipla
- Vitiligo
- Tireoidite de Hashimoto
- Esclerodermia
- Doença celíaca
- Hepatite auto-imune
- Anemia hemolítica
O tratamento das doenças auto-imunes consiste na inibição do sistema imune através de drogas imunossupressoras como corticóides (leia: INDICAÇÕES E EFEITOS DA PREDNISONA E CORTICÓIDES), ciclofosfamida, azatioprina e outros.
Exemplo: No diabetes tipo I ,ocorre uma produção inapropriada de anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina, levando a sua destruição e ao aparecimento do diabetes.
Existem inúmeras doenças auto-imunes, as mais comuns são:
- Diabetes tipo 1
- Lúpus Existem inúmeras doenças auto-imunes, as mais comuns são:
- Diabetes tipo 1
- Artrite reumatóide
- Doença de Crohn
- Esclerose múltipla
- Vitiligo
- Tireoidite de Hashimoto
- Esclerodermia
- Doença celíaca
- Hepatite auto-imune
- Anemia hemolítica
O tratamento das doenças auto-imunes consiste na inibição do sistema imune através de drogas imunossupressoras como corticóides (leia: INDICAÇÕES E EFEITOS DA PREDNISONA E CORTICÓIDES), ciclofosfamida, azatioprina e outros.
Como ainda não conseguimos realizar uma imunossupressão seletiva aos anti-corpos indesejáveis, acabamos por criar um estado de imunossupressão geral que predispõe esses pacientes a infecções por bactérias, vírus e fungos. É a famosa história do cobertor curto.
Como ainda não conseguimos realizar uma imunossupressão seletiva aos anti-corpos indesejáveis, acabamos por criar um estado de imunossupressão geral que predispõe esses pacientes a infecções por bactérias, vírus e fungos. É a famosa história do cobertor curto.
O diagnóstico das patologias auto-imunes é feita baseada no quadro clínico e na pesquisa dos auto-anticorpos no sangue. O principal exame é a dosagem do FAN (fator antinuclear).
O diagnóstico das patologias auto-imunes é feita baseada no quadro clínico e na pesquisa dos auto-anticorpos no sangue. O principal exame é a dosagem do FAN (fator antinuclear).