A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans.Na grande maioria dos casos de leptospirose (cerca de 90% deles) a evolução é benigna.
Os roedores e outros mamíferos silvestres, podendo também ser transmitido por fezes de cães e gatos. Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a bactéria junto com a urina.
Qualquer pessoa de todas as idades e em ambos os sexos poderão ser contaminados.
As manifestações em geral aparecem entre 2 e 30 dias após a infecção. Ela tem um período de incubação médio de dez dias.
Os sintomas:
Febre alta de início súbito, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios. Dor abdominal, náuseas, vômitos e diarréia são freqüentes, podendo levar à desidratação. É comum que os olhos fiquem avermelhados (hiperemia conjuntival) e alguns doentes podem apresentar tosse e faringite.A maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. Locais com rede de esgoto ineficaz e coleta de lixo inadequada facilitam o contágio após as inundações.
O tratamento da pessoa com leptospirose é feito fundamentalmente com hidratação. Quando o diagnóstico é feito até o quarto dia de doença, devem ser empregados antibióticos (doxiciclina, penicilinas) que reduzem as chances de evolução para a forma grave. As pessoas com leptospirose sem icterícia podem ser tratadas em casa. As que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internadas. As formas graves da doença necessitam de tratamento intensivo.
Ainda não há qualquer tipo de vacina para a prevenção da doença.
O risco de adquirir leptospirose pode ser reduzido evitando-se o contato ou ingestão de água que possa estar contaminada com urina de animais. Bebidas como água mineral, refrigerantes e cervejas não devem ser ingeridas diretamente de latas ou garrafas sem que essas sejam lavadas adequadamente.